Neste artigo vou abordar um dos sintomas mais assustadores para quem sofre de TOC, e mais ainda para quem sequer sabe que está apresentando sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.
Quando falo de obsessões de agressividade, me refiro a pessoas cujos pensamentos ou imagens mentais obsessivas apresentam-se como medo de causar ferimentos, mutilar alguém, se matar ou matar uma pessoa. Pode também aparecer como medo de praticar algum ato proibido, como furtar, ofender alguém, gritar em locais públicos, assediar.
Muitas pessoas que estão sofrendo com tais sintomas evitam manusear facas, utensílios de cozinha ou ferramentas cortantes, manusear fósforos ou se aproximar de bebês ou crianças. Essa última situação é especialmente angustiante, pois pode acontecer após o nascimento de um filho. Algumas pessoas evitam ficar próximos às janelas do apartamento por sentirem impulso assustador de se lançarem dali para o solo.
O caráter bizarro desses sintomas de TOC ligados a obsessões de violência faz com que a pessoa acredite estar enlouquecendo. Muitas vezes a pessoa sofre muito e se angustia em solidão, pois não comenta sobre seus sintomas com ninguém devido ao medo de ser chamado de “louco”.
Os sintomas de TOC são bastante desconcertantes mas não guardam relação com loucura. Apesar de grave, o transtorno obsessivo-compulsivo é tratável e permite à pessoa que sofre do transtorno obter qualidade de vida e relaxamento mental.
texto de autoria do Dr. Lincoln Cesar Andrade
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Dr. Lincoln C. Andrade é médico psiquiatra, com residência médica pelo HC/USP, especializado no atendimento de pessoas em crise emocional, estresse, ansiedade e pânico. Tem vinte anos de experiência no atendimento de pessoas em crise emocional de qualquer origem. Criou e mantém em sua clínica o programa CALMA, especializado no tratamento de ansiedade e pânico. Agendamento de consultas pelos fones (41) 30391890 e 996437333.
“Clínica Dr. Lincoln Andrade, a clínica de referência no tratamento do estresse elevado, ansiedade, pânico e crises nervosas em Curitiba”.
