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A mulher inteligente sabe usar o bom senso ao fazer sua escolha no mercado do amor

A mulher inteligente sabe usar o bom senso ao fazer sua escolha no mercado do amor

O assunto que abordo neste texto, sobre o investimento que uma mulher deve fazer para aprender a escolher um parceiro adequado na fase correta da vida, nada tem a ver com vaidade, preocupação excessiva com a aparência ou jogos de conquista.  Neste texto vou aplicar a lei da oferta e da procura aos relacionamentos amorosos, para mostrar quão importante é para a mulher entender a importância de tal investimento.

Sejamos francos: a biologia e a seleção natural  não favorecem muito a mulher na maior parte do ciclo da vida, quando se trata de relações amorosas. A fase do desenvolvimento de ouro da mulher para os relacionamentos amorosos é  a juventude. Curvas acentuadas, pele de pêssego, jeitinho encantador, maturidade para o amor antes dos rapazes de mesma idade e grande apelo afetivo-sexual sobre os rapazes e os homens mais velhos.

Ao longo da história, a juventude e a beleza que a acompanha sempre foram o grande trunfo das mulheres na conquista dos homens. As mulheres se casavam cedo com homens mais velhos e financeiramente melhor situados, pois criar filhos sempre foi muito dispendioso. Mas com o advento da modernidade e da emancipação feminina, associados aos cuidados com a saúde, o corpo e a carreira profissional, o casamento passou a ser adiado para idade mais tardia.

Atualmente fala-se muito em priorização da carreira e da conquista da independência feminina antes do casamento. A idade próxima dos trinta anos passou a ser uma espécie de ideal feminino para o casamento, e as mulheres jovens passaram a se divertir e deixar para pensar em casamento “quando chegar a hora”. Um menor número de mulheres sequer considera a ideia de casamento como um objetivo de vida.

Veja bem amiga leitora, estou falando a respeito de “saber fazer escolhas”. Em minha rotina profissional diária, no aconselhamento de mulheres para questões de relacionamento amoroso, já tive muitas pacientes lindas, inteligentes e interessantes, mulheres que tiveram inúmeros pretendentes, mas que mantinham relacionamentos sem maior compromisso, não conseguiam escolher ou queriam aproveitar a oferta abundante de parceiros. Certo dia, muitas delas perceberam que o tempo havia passado, que a fila de pretendentes havia se transformado em poucos e pouco atrativos, ou mesmo problemáticos parceiros em potencial. E que toda essa mudança ficou evidente em uma fase da vida na qual tudo que mais desejavam era um parceiro de verdade, filhos e uma família. Corriam então contra o relógio biológico, visto que a fase reprodutiva de seus corpos estava se esgotando.

Atendo muitas mulheres aflitas, as vezes muito angustiadas e até deprimidas na situação acima descrita. Muitos se martirizam por não terem sabido fazer a escolha do parceiro, por verem mulheres que nem consideravam como competidoras à sua altura, tanto  em termos de poder de sedução quanto de conquista, se casarem e constituírem família com homens que minhas pacientes tinham dispensado sem cerimônia muito tempo antes, mas que se tornaram grandes companheiros e maridos para suas esposas.

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Na faixa dos 30 ou mais anos, a mulher tem como competidoras na conquista do homem as mulheres mais jovens, da casa dos 20 anos. Estas, por sua vez, estão em contato próximo com muitos rapazes na faculdade e nas festas próprias da sua faixa de idade, além de ter contato com homens mais velhos em academias de ginástica, bares, festas e estágios profissionais, uma vantagem considerável em relação às mais velhas, que já não curtem tanto sair a noite nas baladas. A mulher de 30 ou mais anos geralmente está em contato com homens casados ou separados, quase sempre no local de trabalho.

E a situação ainda piora. Com os altos índices de divórcios, próximos de 50%, o homem em idade de casamento passou a ter a opção de escolher entre mulheres solteiras e  também entre o crescente número de mulheres divorciadas.

Outro problema é que muitos homens compatíveis com a mulher de 30 ou mais anos, que já foram casados, têm certo medo de se casar e sofrer novo revés amoroso. Muitos também já têm filhos de outro relacionamento e não pretendem mais ter filhos. Lembrem-se mulheres de que, em termos práticos, a separação conjugal e a pensão alimentícia significam um encargo financeiro pesado para o homem, e um novo casamento com filhos aumenta em muito as despesas.

Em função de tudo isso, tenho atendido mulheres acima de 30 anos que estão à beira do casamento ou já casadas com homens que julgam insatisfatórios, ou cuja situação de vida, ligada a filhos, ex-esposas ou condição financeira, é bastante complicada. Muitas “escolhem” esses relacionamentos por evidente medo de envelhecer sozinhas ou para poder atingir o objetivo de ter filhos.

Ter mais idade não significa de modo algum que a mulher não possa encontrar um parceiro excelente, pois existem muitos homens que sabem valorizar uma mulher com maturidade e competência para o amor e a vida a dois.  A dificuldade está na menor oferta de parceiros masculinos compatíveis.

Portanto prezada leitora, já que a biologia pode não favorecer a mulher no mercado do amor, ela não a desfavorece quanto à capacidade feminina de analisar e fazer boas escolhas afetivas.

Entenda isso agora, antes que seja tarde: juventude não deve ser sinônimo de desperdício de tempo e recursos femininos quanto  à conquista amorosa! Zigmunt Bauman, autor do livro Amor Líquido, nos fala de uma era em que os relacionamentos são superficiais, fluidos, em que a ideologia predominante é aproveitar tudo, todos e por muito tempo, como se isso fosse possível. Não defendo de modo algum o casamento de mulheres muito jovens, imaturas e despreparadas para a vida a dois, mas enfatizo que não se pode ter tudo, que tempo e juventude devem ser bem aproveitados,  para que seja possível desenvolver intimidade e investir em um bom relacionamento.

Não se assuste com a possibilidade de comprometimento com um bom homem, e não se esqueça de que a escolha adequada do parceiro exige conhecimento a respeito de relacionamentos amorosos. Invista neste conhecimento, pois ele é muito importante para a  sua felicidade. Um bom relacionamento amoroso é um dos maiores fatores de felicidade na vida de qualquer pessoa.

Caso você seja jovem e tenha planos de se casar e ter filhos, cuidado com conselhos que dizem que a vida de solteira pode ser muito prolongada sem consequências.  Até mesmo os sonhos românticos são mais verdadeiros quando somo jovens.

E para a mulher mais velha que está em busca de um parceiro adequado, uma regra permanece sempre válida: investir continuamente em si mesma, para se tornar uma mulher de alto valor afetivo e sexual* para os bons homens que se encontram disponíveis no mercado do amor, aqueles que realmente valem seu investimento afetivo.

*Veja neste site (www.lincolnandrade.com.br) o artigo “Mulheres muito valorizadas pelos homens no mercado do amor”

Texto escrito pelo Dr. Lincoln C. Andrade

Permitida a reprodução e divulgação desde que citada a fonte (autor e site)

*Dr. Lincoln C. Andrade trabalha há 15 anos com aconselhamento para relacionamentos amorosos e atendimento de pacientes em  crise emocional causada por problemas amorosos e sexuais, além de ser especialista em sexualidade humana pela USP. Mantém em sua clínica o programa On Love, para a qualidade de vida afetiva e sexual. É também médico psiquiatra especializado no atendimento de pessoas em crise emocional, estresse, ansiedade e pânico. Agendamento de consultas pelos fones (41) 30391890 e 996437333.