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Clínica de tratamento em Curitiba para crises emocionais, estresse, ansiedade, pânico, depressão e problemas afetivos e sexuais

Tratamento do ciúme patológico em Curitiba

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O que é ciúme patológico?

Ciume patológico é o nome atribuído a situações em que a preocupação de alguém em relação ao comportamento afetivo e sexual do parceiro vai além daquilo que pode ser provado concretamente, invade o campo da imaginação e da fantasia, e pode mesmo ser francamente delirante.

O ciúme patológico costuma estar ligado a estados emocionalmente intensos e negativos  devido a  dúvidas quanto a fidelidade do parceiro e a medo de abandono, o que conduz o ciumento patológico a comportamentos disfuncionais para o relacionamento e o parceiro, e a comportamentos as vezes absurdos.

Até onde o ciúme pode ser considerado normal?

Demonstrações de ciúme do parceiro em relação a uma terceira pessoa, em relacionamentos românticos, são um comportamento comum às pessoas da maioria das sociedades ao redor do mundo, e pode mesmo ser considerado um aspecto biológico ligado a reprodução.

Apesar de não haver uma linha divisória nítida entre ciúme normal e patológico, Dr. Lincoln Andrade acredita que é possível considerar como normal o ciúme que gera maior investimento no relacionamento, sem causar prejuízo relevante ao mesmo. Por outro lado, segundo Dr. Lincoln Andrade, o ciúme certamente deve ser considerado como patológico quando traz prejuízo e sofrimento importantes a ambos os parceiros do relacionamento, sem um motivo proporcional que o justifique.

O ciúme patológico atinge igualmente jovens, adultos e idosos, heterossexuais ou homossexuais.

Quais os sinais ou sintomas de que alguém sofre de ciúme patológico?

Apesar dos diferentes níveis de gravidade, o ciumento patológico frequentemente busca pistas da infidelidade do parceiro, verifica os bolsos, bolsa, extratos bancários, mensagens de celular, controla horários, onde e com quem o parceiro esteve. Em locais públicos costuma vigiar o parceiro, presta atenção se ele olha para alguém, frequentemente “elegendo” pessoas para quem o parceiro estaria olhando com interesse.

Muitos ciumentos patológicos contratam detetives particulares para seguir o parceiro, colocam programas espiões no computador do mesmo e checam continuamente seus contatos em redes sociais.

Para desespero do ciumento e de seu parceiro amoroso, a checagem não alivia o sofrimento, que ocorre de modo compulsivo. Alguns chegam a checar visualmente e cheirar as roupas íntimas do(a) parceiro (a) em busca de sinais de contato sexual. Visitas de surpresa ao local de trabalho ou estudo não são infrequentes, e o parceiro muitas vezes precisa ocultar contatos com outras pessoas do sexo oposto, mesmo que não tenham qualquer significado afetivo-sexual. Os amigos frequentemente são também objeto de ciúmes.

Ciúme patológico é uma doença mental?

Ciúme patológico pode ter várias causas, e pode sim ser uma doença mental, mas está mais diretamente ligado a:

 1. Pensamentos persistentes e perturbadores de que o parceiro é infiel

2. Medo de ser abandonado pelo mesmo

3. Medo da perda do amor e daquilo que o parceiro amoroso representa

4. Contínua tentativa de controlar o parceiro amoroso.

O ciúme patológico costuma se manifestar em pessoas com baixa autoestima, baixa autoconfiança, histórico pessoal de falta de afeto, de atenção e vivências de abandono na infância. Pode também fazer parte do espectro obsessivo compulsivo e mesmo representar algo mais grave, como no caso de pessoas psicóticas delirantes, cujo conteúdo do delírio é a crença na infidelidade do parceiro, entre outros delírios.

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Qual o tratamento para ciúme patológico?

O tratamento começa com uma avaliação cuidadosa da adequação, proporcionalidade e gravidade do ciúme apresentado pelo paciente. Deve-se avaliar se há base racional para a intensidade do ciúme, se o paciente tem crítica, se percebe a intensidade do ciúme, se existem sinais ou sintomas óbvios de delírio, se existe risco de violência ou mesmo de homicídio ou suicídio. É preciso avaliar também o estado mental geral do paciente e, se possível, do parceiro vítima do ciúme excessivo, que pode estar no limite do estresse e do sofrimento psicológico.

Uma vez que os aspectos todos do ciúme,  e o estado mental do ciumento, estejam bem avaliados, deve-se buscar determinar o diagnóstico provisório, pois somente assim será possível o planejamento do tratamento.

O tratamento é complexo e deve focar as causas psicológicas remotas, assim como as patologias mentais associadas. Envolve frequentemente o uso de psicofármacos e psicoterapia. O tratamento de um quadro delirante primário ou de transtornos mentais secundários ao ciúme, como depressão, ansiedade grave, transtorno de pânico, ideação suicida ou homicida devem ser todos contemplados.

É possível manter um relacionamento amoroso com uma pessoa que sofre de ciúme patológico?

É muito difícil viver sob constante vigilância e controle. Esse comportamento determina elevados níveis de estresse pela impossibilidade de crescimento pessoal da vítima do ciúme patológico.

Em nossa prática diária em Curitiba, já atendemos muitos pacientes, homens e mulheres, vítimas de ciúme patológico, e todos apresentavam intenso sofrimento, sofrimento esse agravado pelo fato de que ciumentos patológicos costumam aceitar tratamento apenas quando sentem que vão perder o parceiro amoroso, e frequentemente abandonam o tratamento logo que sentem que a possibilidade de afastamento do parceiro está sob controle. Não conseguem confiar nem mesmo nas pessoas mais próximas quanto a suas percepções distorcidas.

O relacionamento amoroso com o pessoa que expressa ciume doentio ou patológico tem maior chance de vir a se tornar satisfatório quanto mais disposto estiver o ciumento patológico a investir em um  tratamento psiquiátrico e psicológico individual especializado, e em terapia de casal. 

Texto escrito pelo Dr. Lincoln  Cesar Andrade.

Permitida a reprodução e divulgação desde que citada a fonte (autor e site)

*Dr. Lincoln Andrade é medico psiquiatra especializado no tratamento de pessoas em crise emocional, estresse, ansiedade e pânico. Atende pessoas em crise emocional de origem amorosa e sexual há 15 anos. É sexólogo formado pelo projeto sexualidade (PROSEX) do hospital das clínicas da USP. Agendamento de consultas pelos fones (41) 30391890 e 996437333.

“Clínica Dr. Lincoln Andrade, a clínica do tratamento da crise emocional em Curitiba”.