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Clínica de tratamento em Curitiba para crises emocionais, estresse, ansiedade, pânico, depressão e problemas afetivos e sexuais

As causas e o tratamento do amor patológico

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O amor patológico, conhecido também como amor doentio ou de pessoas que amam demais, é caracterizado por incapacidade de confiar no parceiro amoroso, busca contínua de reasseguramento do amor deste parceiro, vigilância do comportamento e tentativa de controle da vida do mesmo.

Trata-se da fórmula perfeita para o insucesso no amor, pois o relacionamento tende a se desfazer ou a causar sofrimento constante para ambos os membros do casal.

Talvez o fator que mais dificulte o tratamento de uma pessoa que sofre de amor patológico seja ela perceber que tende a distorcer fortemente a realidade, seja achando que o outro não é confiável, seja achando que é possível controlar a vida de outra pessoa. Entender e aceitar que o problema está em si mesmo: eis o desafio maior de quem sofre por “amar demais”. Somente a partir desta percepção é possível o tratamento.

Pessoas que amam demais costumam ter uma história de carência afetiva significativa na infância, até mesmo abandono, insegurança, baixa autoestima,  baixo senso de valor pessoal e de autoconfiança. Muitas vezes são pessoas muito atraentes que se acham sem atrativos, se achando incapazes de serem amadas. Devido à instabilidade emocional e ao controle que tentam exercer, acabam sofrendo seguidas rejeições amorosas, o que reforça o problema.

O tratamento consiste em medicamentos para melhorar o humor e controlar a ansiedade, associados à psicoterapia focada no problema para construção de segurança e autoestima. O foco do tratamento é a pessoa que ama demais. O parceiro pode vir a ser foco também, mas somente em caso de complementariedade também patológica ou no auxílio do tratamento da pessoa que sofre de amor patológico.

Alguns casos de amor patológico são causados por doenças mentais graves, como transtornos delirantes e transtornos graves de personalidade, e o diagnóstico é psiquiátrico.

Finalmente, vale mencionar que não é fácil admitir que se sofre de amor patológico, pois significa admitir a dependência afetiva e a busca obstinada de segurança. E é sempre humilhante implorar pelo amor do outro.

Texto de autoria do Dr. Lincoln C. Andrade

Permitida a reprodução e divulgação desde que citada a fonte (autor e site).

*Dr. Lincoln Andrade é medico psiquiatra especializado no tratamento de pessoas em crise emocional, estresse, ansiedade e pânico. Atende pessoas em crise emocional de origem amorosa e sexual há 15 anos. Realiza consultoria e aconselhamento para mulheres, com foco nos relacionamentos amorosos. É sexólogo formado pelo projeto sexualidade (PROSEX) do hospital das clínicas da USP. Agendamento de consultas pelos fones (41) 30391890 e 996437333.