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Clínica de tratamento em Curitiba para crises emocionais, estresse, ansiedade, pânico, depressão e problemas afetivos e sexuais

O anoitecer da alma: depressão, risco de suicídio e suicídio efetivado

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Apesar de mais de dois mil anos de registro de suicídios na história, literatura leiga e literatura médica, este ainda é um tema pouco compreendido e de difícil prevenção em saúde pública.

Todos os anos milhares de pessoas se suicidam no mundo todo, e o horror e perplexidade afetam a todos que conviviam com o suicida, deixando marcas emocionais permanentes naqueles que ficaram.

As causas do suicídio parecem simples de entender, variando de problemas financeiros a término de relacionamento amoroso, e passando por doenças graves e outros fatores que ocasionam estresse elevado. Mas esses fatores de estresse costumam ser, na maioria dos casos, apenas os gatilhos que agravam doenças mentais pré-existentes.

As causas do suicídio, na maior parte da vezes, se devem a temperamento predisponente, vulnerabilidade genética, doença mental grave e estresse psicológico agudo.

Os verdadeiros causadores das tentativas de suicídio e do suicídio efetivado são as doenças mentais, dentre elas a depressão unipolar, a depressão bipolar, o abuso de drogas e álcool, a esquizofrenia, os distúrbios de personalidade, os transtornos graves de ansiedade e apenas algumas doenças clínicas.

A depressão costuma ser o pano de fundo do impulso suicida que pode ocorrer nas demais doenças mentais acima citadas. Muitas tentativas são planejadas,  muitas outras impulsivas, e na maioria dos casos a pessoa quer se livrar de um sofrimento insuportável, de um desespero avassalador. Somente quem já teve um episódio grave de depressão é capaz de entender completamente o estado mental e emocional de quem pensa seriamente em se suicidar.

Existem também outros fatores de risco a serem avaliados quando uma pessoa refere ideação suicida:

  • Se houve tentativas prévias de suicídio
  • Se está em um estado de ansiedade elevada
  • Se existe agitação psíquica
  • A gravidade da doença mental
  • Nível de desesperança
  • Uso de álcool ou drogas
  • Perturbação grave do sono
  • Acesso a meios letais para suicídio
  • Estresse psicológico atual grave
  • Histórico de comportamento violento ou suicida
  • Falta de amigos ou suporte social
  • Isolamento social
  • Alta recente de hospital psiquiátrico

Pacientes agudamente suicidas e em alto risco devem ser hospitalizados e,  mesmo que não seja caso de internação, precisam de monitoramento próximo dos familiares e do médico psiquiatra.

Finalmente,  nunca se deve ignorar quanto alguém ameaça se suicidar. Ao contrário do que se acredita, quem ameaça pode sim vir a se suicidar. E mesmo que não o faça, está claramente sinalizando que precisa de ajuda!

Após um suicídio resta perplexidade, tristeza profunda, desolação e culpa entre os que ficam. Frequentemente a causa fica como uma interrogação, e todos pensam se e como  o suicídio poderia ter sido evitado.

Texto de autoria do Dr. Lincoln C. Andrade*

Permitida a reprodução e divulgação desde que citada a fonte (autor e site).

*Dr. Lincoln Cesar Andrade é médico psiquiatra especializado no atendimento de pessoas em crise emocional, estresse elevado, medo e pânico. Tem quase vinte anos de experiência na área. Agendamento de consultas pelos fones (41) 30391890 e 996437333. 

“Clínica Dr. Lincoln Andrade, a clínica de tratamento da crise emocional em Curitiba.”

*A clínica Dr. Lincoln Andrade não se destina ao atendimento de pacientes muito agitados, agressivos ou intoxicados por álcool ou drogas, que devem ser atendidos em  pronto-atendimento psiquiátrico hospitalar.